A projeção da demanda de carne de frango de origem brasileira no mercado japonês para os próximos cinco anos.
Mercado japonês abre as portas ao frango brasileiro
As exportações de frango brasileiro para o Japão tiveram início durante a década de 80. Apesar de, na época, o Brasil já ter tido experiência de exportação de frangos para outros mercados internacionais, exportar frango para o Japão não era tarefa fácil. Até então o Brasil tinha exportado somente frangos inteiros, no entanto, o mercado japonês demandava cortes, que precisavam ser produzidos com a precisão exigida pelo cliente final. Os frigoríficos brasileiros tiveram que se reestruturar (KASSAI, 2008). Ainda segundo Kassai (2008, p.49):
Os anos 1980 trouxeram o que é considerado o maior desafio apresentado aos frigoríficos brasileiros até então: exportar para o Japão, um dos mercados mais complexos e exigentes do mundo. Atender o Japão significava repensar toda a cadeia de produção e industrialização do frango.
Era quase como começar do zero.
Pode ser uma afirmação exagerada, mas era dessa forma que o brasileiro Osler Desouzart se sentiu quando fechou o primeiro embarque, em 1984.
Um novo mercado começava a surgir: uma oportunidade de excelentes negócios, porém importantes investimentos precisavam ser feitos: treinamento de funcionários, adaptação de instrumentos, alterações nas linhas de produção, entre outros (KASSAI, 2008). Kassai (2008, p50), explica: “[...] ficou acertado que um técnico japonês viria ao Brasil ensinar os famosos cortes de frango. Eram cortes como o momiji, uma peça composta de coxa e sobre-coxa com osso e pele, e o drumette, ou seja, a coxinha da asa.”
Sobre o primeiro embarque de cortes de frango, Kassai (2008, p.50), escreve:
Alguns meses depois, ainda em 1984, partiu do porto de Santos um contêiner com 12 toneladas de carne de frango em cortes. Hoje o transporte de carga refrigerada é trivial, mas na época não foi fácil encontrar um container para fazer o serviço. Foi um início modesto para quem no ano passado embarcou 332 mil toneladas em frango inteiro e em cortes para o Japão, auferindo uma receita de US$ 580 milhões.
O navio demoraria 50 dias para chegar ao porto de Kobe, o mesmo de onde 80 anos antes saíram os primeiros vapores trazendo imigrantes japoneses para o Brasil. Desouzart, que queria acompanhar a chegada da carga, pegou um avião e 36 horas depois estava no cais de Kobe, aguardando o desembarque.
O produto demandado pelo mercado japonês era extremamente artesanal e sua produção exigia grande habilidade por parte dos trabalhadores dos frigoríficos.
Por isso procurava-se mais e mais o aperfeiçoamento, na tentativa de personificar o cliente final, para conhecer suas necessidades e conseguir atendê-las plenamente (KASSAI, 2008). A esse respeito, Kassai (2008, p.53), discorre:
Talvez o passo mais significativo do lado brasileiro tenha sido dado no lado cultural. Os Brasileiros, acreditava-se, precisavam começar a pensar como os japoneses para entender as necessidades do cliente. Com essa finalidade foram realizadas palestras nas fábricas sobre a cultura japonesa e o culto à beleza e perfeição do alimento. Eles aprenderam que cada Kakugiri (cortes de coxa e sobrecoxa) precisa ter ao redor de 20 gramas para que caiba perfeitamente nos bentôs, que são uma espécie de “lancheiras do almoço”.
A avicultura industrial brasileira, até a década de 1980, era concentrada na produção de frangos inteiros. Com a descoberta, pelos japoneses, da capacidade produtiva brasileira, estes começaram a introduzir no Brasil outros tipos de produtos provenientes do frango: os cortes. Esse novo mercado levou as empresas produtoras a se adequarem, equipando suas plantas e treinando seu pessoal.
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A projeção da demanda de carne de frango de origem brasileira no mercado japonês para os próximos cinco anos.
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Informazioni tesi
Autore: | Sérgio Martinhago |
Tipo: | Tesi di Laurea |
Anno: | 2007-08 |
Università: | Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC |
Facoltà: | Amministrazione Aziendale |
Corso: | Amministrazione Aziendale con Specializzazione in Commercio Estero |
Relatore: | Julio Cesar Zilli |
Lingua: | PT |
Num. pagine: | 101 |
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